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EIDEIA – Escola Integrada de Desenvolvimento e Inovação Acadêmica

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Eideia apresenta nos EUA experiência cearense de ensino

Data da publicação: 22 de fevereiro de 2018 Categoria: Notícias Tags: , , , , , , ,

 Trocas de experiências. Essa foi a marca da visita que representantes da Escola Integrada de Desenvolvimento e Inovação Acadêmica (Eideia/UFC) fizeram na última sexta-feira (16) à Christa McAuliffe School, escola em Saratoga, no estado norte-americano da Califórnia. É que a instituição californiana é reconhecida pelo Programa Escolas Transformadoras, o mesmo reconhecimento alcançado pela escola Alan Pinho Tabosa, em Pentecoste-CE, instituição profissionalizante gerida por uma parceria entre a Eideia/UFC e a Secretaria de Educação do Estado do Ceará (Seduc).

Iniciativa global da Ashoka, o Programa Escolas Transformadoras teve início nos Estados Unidos em 2009 e, de lá para cá, espalhou-se por 34 países. Hoje, ele conta com uma rede formada por mais de 280 escolas, sendo 18 brasileiras.

“É muito importante visitar escolas que ousam inovar para se alinharem aos novos tempos e se tornarem mais eficazes na aprendizagem”, avaliou o professor Manoel Andrade Neto, responsável pela Coordenadoria de Articulação entre Universidade e Educação Básica (Coart), um dos programas da Eideia/UFC.

Além de Andrade Neto, também estiveram presentes na visita a professora Tereza Lima, diretora executiva da Eideia; e o professor Serafim Ferraz, da Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade (Feaac/UFC).

“Ainda que as escolas procurem atender às necessidades de suas comunidades e das diferentes faixas etárias dos alunos, algumas questões como projetos significativos, protagonismo dos alunos e inclusão das diferenças estão presentes em todas elas”, destacou a professora Tereza Lima.

Também visitaram a escola Antonio Lobato, coordenador de Infância e Juventude da Ashoka; e Fernando Leão, diretor pedagógico da Escola Vila Verde, em Alto Paraíso de Goiás, Brasil, que também faz parte do grupo de escolas transformadoras.

Da esq. pra dir.: Tereza Lima, Serafim Ferraz, Manoel Andrade, Antônio Lobato e Fernando Leão

Os professores do Ceará foram recebidos pelo diretor da escola californiana, Rick Yee; e por Manuela Pini, mãe de um estudante da instituição. Os anfitriões apresentaram a experiência inovadora da Christa McAuliffe School, que trabalha com projetos que reúnem estudantes de diferentes origens, reforçando aspectos como diversidade cultural e envolvimento dos pais no processo de aprendizagem.

Representante da escola californiana apresenta instituição para professores brasileiros

 

Lançamento de livro

A visita dos representantes da Eideia à Christa McAuliffe School ocorreu dois dias antes do debate e lançamento do livro O Ser e o Agir Transformador – para Mudar a Conversa Sobre Educação (disponível em PDF), realizado no último domingo (18), em Santa Clara, na Califórnia, durante a Conferência Internacional ABP 2018.

A publicação foi apresentada pelo professor Manoel Andrade (Eideia/UFC); pelo representante da Ashoka no Brasil, Antonio Lobato; e pelo representante da Escola Vila Verde, de Goiás, Fernando Leão.

Prof. Manoel Andrade apresenta experiência de escola cearense durante lançamento de livro nos EUA

O livro reúne as experiências das primeiras 15 escolas reconhecidas pelo programa Escolas Transformadoras no Brasil, iniciativa da Ashoka, correalizada no país pela Fundação Alana.

A publicação traz pesquisas, entrevistas e construção de conteúdos que retratam as experiências dessas escolas, contadas para disseminar os motivos pelos quais elas são consideradas transformadoras e como trabalharam para se tornarem referências em educação em suas comunidades e no país.

Escolas Transformadoras

Desenvolvido em âmbito global pela Ashoka, o Programa Escolas Transformadoras compreende as instituições de ensino como “espaço privilegiado para proporcionar experiências capazes de formar sujeitos com senso de responsabilidade pelo mundo”, como define a Ashoka no site do programa. A ideia é transformar crianças e jovens em cidadãos “aptos a assumir papel ativo diante das mudanças necessárias, em diferentes realidades sociais e amparados por valores e ferramentas como a empatia, o trabalho em equipe, a criatividade e o protagonismo”, complementa.

No Brasil, a iniciativa foi lançada em setembro de 2015, em uma correalização com a Fundação Alana, organização sem fins lucrativos que aposta em projetos que buscam a garantia de condições para a vivência plena da infância.

O programa atua convidando escolas a se engajarem em uma comunidade composta por diversos profissionais, a exemplo de jornalistas, professores universitários e artistas, além de representantes do poder público e do terceiro setor.

A “comunidade ativadora” concebe o desenvolvimento do estudante numa perspectiva global, em que corpo, emoção e razão são inseparáveis, promovendo, assim, a independência e a capacidade de se relacionar e agir sobre o mundo de maneira empática.

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