#OlharesSobreoPacce: nostalgias e expectativas
Data da publicação: 8 de abril de 2019 Categoria: NotíciasO Programa de Aprendizagem Cooperativa em Células Estudantis (Pacce), vinculado à Escola Integrada de Desenvolvimento e Inovação Acadêmica (Eideia/UFC), trabalha com a aprendizagem cooperativa há mais de dez anos.
Em comemoração, o programa resolveu homenagear quem faz a base do nosso projeto: nossos bolsistas. Eles são uma importante parte da nossa formação, sempre compartilhando seus conhecimentos e suas emoções de forma cooperativa e inclusiva.
A ideia é, a partir desta segunda-feira (8), trazer semanalmente os olhares de dois bolsistas, de épocas diferentes, mas que compartilham de sensações similares de gratificação por participar da comemoração dos dez anos do Pacce.
O olhar para trás
Marcilene Aguiar participou do Pacce como bolsista no decorrer de 2018. A célula estudantil coordenada por ela trabalhou a aprendizagem cooperativa da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Ela conheceu o Programa por meio de colegas de sala que já participavam da bolsa em 2017. Sabendo de seu interesse em Libras, divulgaram para a colega, estudante de Letras-Português/Espanhol, que passou a idealizar a célula para submetê-la ao edital do ano seguinte.
A ex-articuladora se surpreendeu quando descobriu a aprendizagem cooperativa por meio do Pacce. Ela crê que a bolsa do Pacce demanda muita seriedade, mas também um olhar humano sobre as práticas de aprendizagem. “É muito bacana você construir um conhecimento e compartilhar, você não ver no outro um concorrente, saber que juntos somos mais fortes. É um diálogo muito bonito, e no Pacce eu pude presenciar isso”, relata.
Marcilene relata que foi adaptando a célula de acordo com a sua vivência, e que hoje a considera um sucesso. “Alguns membros de célula, até mesmo do primeiro semestre, internalizaram isso ao ponto deles procurarem uma cadeira de aprendizagem cooperativa. E eles gostaram demais.”
O olhar para frente
Já Tales Dornelas é estudante de Ciências Sociais e também é um dos novos bolsistas no Programa, e espera conseguir pôr em prática suas habilidades sociais e desenvolvê-las durante os processos de formação. “Está sendo maravilhoso, tenho aprendido muito com as experiências que tenho tido”, avalia.
O bolsista acredita que o Programa movimenta-se na troca de experiências e conhecimentos e fica feliz em participar da história do Pacce. Além disso, já tem planos para a sua célula de estudos. “Planejo criar uma célula ligada à questões LGBTQIA+, então já tenho organizado alguns textos e temas para tratarmos nos nossos encontros. O maior sentimento é o de ansiedade, para saber como vai ser”, diz.
Marília Freitas // Setor de Comunicação da EIDEIA